sexta-feira, 5 de abril de 2013

Origem do Homem

Queridos alunos da 1ª série D, segue o último texto estudado antes da prova. Boa leitura.
Abraços e um excelente final de semana.

África Oriental – Os Homo erectus e os ergaster  foram os primeiros a deixar a Mãe África! Através do Oriente Médio, instalam-se na Europa e na Ásia sem, contudo, deixar de habitar o continente de origem. Em vários locais destes três continentes têm sido encontrados restos fósseis destes hominídeos como é o caso dos inicialmente designados por Pithecanthropus erectus e Sinanthropus pekinensis, mas hoje agrupados na espécie Homo erectus.
Terá sido a partir dos descendentes dos erectus e dos ergaster que, entre há 200 e 150 mil anos atrás, teria se desenvolvido a nossa espécie, o Homo sapiens, o qual se caracteriza por um esqueleto mais leve, um tamanho médio de 1,70 m, queixo proeminente e crânio redondo. As arcadas supraciliares proeminentes foram desaparecendo ao longo do processo evolutivo, enquanto a face e os dentes foram diminuindo de tamanho.


A Origem do Homem Americano - Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos povos mais antigos, os arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas em cavernas e partes de esqueletos. Dos povos mais recentes encontramos grandes obras como: pirâmides, templos e cidades. Alguns, como os Astecas e os Mais, conheceram a escrita e deixaram documentos que continuam sendo estudados.
Hoje, os pesquisadores admitem que os primeiros habitantes americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e mongóis.
A teoria mais aceita é de que os primitivos vieram a pé, pelo estreito de Behring, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que vieram pelas ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em diversos pontos e daí se espalhado.
Os vestígios mais antigos da presença do homem no continente foram encontrados em São Raimundo Nonato,PI, Brasil, com idade de 48.000 anos, permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar, atacar e defender-se dos inimigos, pelos utensílios encontrados
                                                                                                                     recortes do wikipédia.
                                                                                                                     Prof. Dalva O.S. da Costa
                                                                                                                     ( Jundiaí - Itupeva -SP)

Racismo e discriminação Racial

Bom dia, para os alunos das 3ª séries que queiram fazer uma boa leitura antes da prova de hoje, posto aqui o texto lido e estudo ontem. Abraços boa prova e um excelente final de semana.
Segue o texto e a atividade.

RACISMO
A cor do meu amor
Por Cynara Menezes
Eles levam as marcas do racismo no coração. Apesar da pele clara, sabem bem o que é preconceito. Têm filhos, marido ou mulher negros, e vivem em um país que oficialmente é uma democracia racial, mas que no cotidiano ainda está bem distante disso.
Descendente de italianos, Felice Petillo teve de brigar com a família para se casar com uma negra. A produtora de tevê Rita Andrade tem dois filhos brancos, do primeiro casamento, e dois negros, frutos de uma segunda relação. Ouviu do caçula uma frase assustadora: “Mãe, quando eu crescer não quero ser negro”. O motivo: nas novelas, ele via que todo negro era pobre ou subalterno. A pernambucana Roberta Barros é outra mãe que teme pelo futuro dos filhos mestiços, vítimas de olhares suspeitos dos seguranças toda vez que visitam os shoppings. São três exemplos do racismo brasileiro que conflitam com o mito da democracia racial.
Para a antropóloga Laura Moutinho, professora da PUC/RJ, “é importante distinguir entre a pessoa racista (que não gosta de alguém de uma raça específica) e as atitudes discriminatórias. “A comparação com os Estados Unidos e o regime de apartheid da África do Sul ajuda a entender a diferença. Ambos tiveram racismo legal – uma legislação que diferenciava graus de cidadania por raça. O próprio estado discriminava os negros”, explica a especialista. “No Brasil, que nunca teve o racismo definido na constituição, os racistas precisam dissimular suas atitudes porque o racismo explícito não é aceito por nossa ‘etiqueta racial’.”
Autora da tese “Razão, cor e desejo: uma análise comparativa sobre relacionamentos afetivos-sexuais inter-raciais no Brasil e na África do Sul”, a professora lembra, por exemplo, que no regime de apartheid a lei proibia casamentos entre brancos e negros. No Brasil, os casais enfrentam outros tipos de problema, como os olhares recriminatórios ou a acusação de que os negros (as) casam com brancas (os) por desejo de ascensão social. Durante a pesquisa que realizou, a antropóloga entrevistou um rapaz negro que namorava uma garota branca. O pai dela agia como se temesse que ele fosse roubar algo na casa. “Ouvi histórias dramáticas e cheias de conflitos de todos os lados. É difícil assumir que um ente querido ou um amigo têm atitudes racistas”, conclui. Outro problema comum é que nem todos admitem a diferença de cor: “Uma vez, conheci um casal em que ele era branco e ela mestiça. Pensei em entrevistá-los, mas amigos me pediram que não tocasse no assunto, pois ela se considerava branca”. Diante disso, a antropóloga só pesquisou casais que se autoclassificavam como inter-racial. “Caso contrário, eu não teria o que pesquisar, pois eles mesmos não se colocavam a questão.”
Atividade Introdutória e  Diagnóstica
Após a leitura da reportagem responda por escrito às questões propostas:
1.No primeiro parágrafo do texto, temos três exemplos de pessoas que convivem com o racismo. Qual é a relação de cada uma delas com experiência do preconceito?
2. Qual é a diferença entre o racismo nos Estados Unidos, o regime de apartheid da África e o Brasil?
3. Qual é o principal problema entre brancos e negros casados no Brasil?
4.Por que, na sua opinião, muitos negros e mestiços se declaram brancos?